ArcelorMittal vai reativar usina parada no Rio para atender demanda da construção por aço
A ArcelorMittal informou que a volta das operações na aciaria de Barra Mansa, no sul do Rio de Janeiro, vai custar R$ 19 milhões em manutenção e reforma de equipamentos. A unidade estava totalmente paralisada desde janeiro de 2019 e será reativada, com o religamento de um de seus dois fornos-elétricos no segundo semestre.
O movimento, informa a empresa, é motivado pelo aumento da demanda por aço e perspectivas de crescimento da economia brasileira. “O foco dos investimentos em Barra Mansa é atender à crescente demanda do mercado interno, sobretudo da construção civil”, informou a ArcelorMittal em nota.
Os detalhes da reativação da planta foram inicialmente divulgados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e confirmados com a ArcelorMittal pelo Valor.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio, Leonardo Soares, que esteve reunido com executivos da multinacional, a retomada das atividades na região vai gerar 100 postos de emprego diretos e 50 indiretos, além de fortalecer a cadeia produtiva da região.
O diretor-presidente da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração Brasil, Jefferson De Paula, disse, por meio de nota, que a reativação da unidade é “mais um passo que fortalece as operações da produtora no Brasil e demonstra a confiança da empresa na retomada da economia”.
A unidade de Barra Mansa integra o segmento de aços longos da ArcelorMittal, junto com outras sete usinas. Outras duas, localizadas em Tubarão (ES) e Vega (SC) perfazem o segmento de aços planos. Juntas, as nove unidades têm capacidade para produzir 12,5 milhões de toneladas de aço bruto. Em 2020, toda a produção dos dois segmentos foi de 9,5 milhões de toneladas.
INSTITUTO AÇO BRASIL